Os sintomas da doença começam como pintas circulares de cor vermelho-púrpura ou pardo-escura nos folíolos, são difíceis de distinguir de outras manchas foliares. Depois as manchas aumentam de tamanho, ficando com o centro cinza e borda arroxeada no início, dificultando a sua diferenciação com a mancha de micosferela. Manchas próximas das nervuras são mais elípticas. Com o crescimento das manchas entre as nervuras principais, há formação de manchas grandes em forma de V. As manchas maiores ficam com três zonas bem distintas, o centro com coloração marrom escuro, zona intermediária marrom-clara e a borda púrpura ou arroxeada, e no centro há formação de picnídios escuros na face inferior da lesão, podendo haver formação de massa conidial, às vezes em forma de cirros, quando há condições de alta umidade. Além das folhas, o fungo pode causar lesões em pecíolos, pedúnculos, estolhos, cálice e frutos, formando lesões deprimidas alongadas e escuras nos três primeiros órgãos.
Medidas preventivas como uso de mudas sadias, limpeza e eliminação de folhas doentes e restos de cultura, irrigação e adubação adequada, uso de cobertura plástica ajudam na redução da doença. A adoção de túneis de cobertura plástica com irrigação localizada tem reduzido a ocorrência da doença, pois reduzem o molhamento foliar além de proteger contra o morangueiro contra chuvas. Em condições favoráveis para a ocorrência da doença, aplicar preventivamente fungicidas recomendados para o controle de doenças fúngicas do morangueiro, buscando fazer a alternância de diferentes ingredientes ativos para evitar o surgimento de fungos resistentes aos fungicidas.